Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetar a distribuição gratuita de absorventes femininos para estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema, estados e municípios começaram a elaborar projetos próprios para combater a pobreza menstrual.
No estado de São Paulo, por exemplo, o projeto Dignidade Íntima, implantado em julho deste ano, alcança 1,3 milhão de alunas em idade menstrual nas mais de 5 mil escolas da rede.
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Estimativas da ONU (Organização das Nações Unidas) apontam que uma em cada quatro meninas no Brasil sofrem com o impacto da pobreza menstrual na escola. Além do impacto na saúde e autoestima, ela agrava a evasão escolar.
"Se a gente não usa algum produto ou usa um produto inadequado durante o per[iodo menstrual, podemos ter infecções, por exemplo", explicou Zsuzsanna Di Bella, ginecologista e professora da Unifesp. "A dignidade humana não tem preço", completou.
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Veja a reportagem completa do Jornal da Tarde:
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