Tumor de idosa reduz 76% do tamanho após tratamento não convencional com canabidiol
Médicos que acompanharam o caso publicaram a investigação na revista BMJ Case Reports
15/10/2021 17h59
Uma idosa de cerca de 80 anos do Reino Unido virou um estudo de caso publicado na revista BMJ Case Reports após um tratamento não convencional de um tumor no pulmão. Segundo os médicos, o câncer da paciente registrou uma redução de tamanho de 76% em cerca de três anos após o uso de óleo de canabidiol (CBD).
“A paciente teve extensas discussões com os médicos sobre as opções de tratamento em potencial e ela recusou todas as opções de tratamento oferecidas, então foi colocada sob vigilância de ‘assistir e esperar’”, diz o relatório.
Leia também: Outubro Rosa: Carretas da mamografia vão à Campinas e Ferraz de Vasconcelos
Após alguns meses sem tratamentos oficiais, em 2019, os médicos já notaram uma redução significativa do tumor. Ao contatar a paciente, ela revelou que havia escolhido tomar “óleo CBD” a conselho de um membro da família desde agosto de 2018, logo após seu diagnóstico original.
Segundo ela, o canabidiol foi conseguido fora do Reino Unido, e ela tomava 0,5ml cerca de três vezes ao dia por ingestão. Com uma série de exames e raio-x realizados ao longo de dois anos e meio, com intervalos de 3 a 6 meses, a equipe médica registrou uma redução geral de 76% no diâmetro máximo, com média de 2,4% por mês.
Leia também: “CPI não tem competência para investigar o presidente”, diz Flávio Bolsonaro
Veja as imagens da redução:
Os médicos sugerem novos exames para concluir de fato a influência do canabidiol na redução do tumor. O relatório ainda contou com um relato da própria paciente:
"Eu não estava muito interessada nos tratamentos tradicionais de câncer, pois estava preocupada com os riscos da cirurgia e vi meu falecido marido sofrer os efeitos colaterais da radioterapia. Estou "nas nuvens" com o encolhimento do meu câncer, que acredito ter sido causado pelo 'óleo CBD'. Estou tolerando muito bem e pretendo fazer esse tratamento indefinidamente", afirmou.
REDES SOCIAIS