Imigrantes representam contribuição maior do que gasto para países, afirma OCDE
O relatório publicado pela organização sugere que as taxas e impostos dos estrangeiros foram maiores do que os gastos dos governos
29/10/2021 10h07
De acordo com relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), as contribuições dos imigrantes em taxas e impostos foram maiores do que os gastos dos governos em saúde, educação e proteção social para esta parcela.
Compartilhada nesta quinta-feira (28), a pesquisa fez uma avaliação do impacto fiscal dos estrangeiros entre 2006 e 2018. Os dados foram levantados a partir de 25 países membros da organização em um intervalo de 13 anos. A publicação sugere que os imigrantes são o oposto de um fardo para finanças públicas em diferentes países. Ao todo, a OCDE tem 38 países membros.
Em todos os casos, o saldo foi positivo, sendo que as contribuições eram suficientes para cobrir por completo os gastos governamentais destinados aos imigrantes. Na maioria dos países, o valor foi ultrapassado, contabilizando, em média, 1,56% do PIB. Durante a análise, ficou evidente que os gastos eram em torno de 12% a menos com imigrantes do que com os cidadãos nascidos no país.
Com um efeito da pandemia, em 2020, o fluxo migratório foi de 3,7 milhões de pessoas, o menor número já registrado desde 2003.
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