O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse em depoimento à PF (Polícia Federal) que o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) teria concordado com a nomeação de Alexandre Ramagem como diretor-geral da PF por uma nomeação no STF (Supremo Tribunal Federal).
Na época, o então diretor-geral da corporação Maurício Valeixo foi exonerado e Sergio Moro pediu demissão do cargo por suposta interferência na corporação.
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A informação está no depoimento prestado à PF na noite da última terça-feira (3) no Palácio do Planalto. Bolsonaro disse que indicou Ramagem para a direção-geral da PF “em razão da sua competência e confiança construída ao longo do trabalho de segurança pessoal do declarante durante a campanha eleitoral de 2018“.
O documento afirma “que ao indicar o DPF Ramagem ao ex-ministro Sergio Moro, este teria concordado com o Presidente desde que ocorresse após a indicação do ex-Ministro da Justiça à vaga no Supremo Tribunal Federal; que conheceu o DPF RAMAGEM após o 1° turno quando ele assumiu a coordenação da segurança do então candidato Jair Bolsonaro.
O depoimento de Bolsonaro afirma que solicitou a Moro a substituição do Diretor Geral da Polícia Federal “por da falta de interlocução” entre os dois.
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