Nesta terça-feira (16), o PIX, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), completa 1 ano de funcionamento no país e disponibiliza um conjunto de novas medidas de segurança.
Entre as novas medidas, estão o bloqueio preventivo dos recursos em caso de suspeita de fraude, notificações obrigatórias de transações rejeitadas e devolução de valores pela instituição recebedora, em casos de fundada suspeita de fraude ou falha operacional nos sistemas das instituições participantes.
O PIX é um mecanismo de transferência de recursos que opera em tempo real, 24 horas por dia. Atualmente já são quase 350 milhões de chaves cadastradas, sendo 334 milhões delas de pessoas físicas.
As últimas estatísticas divulgadas pelo Banco Central, de setembro de 2021, mostram que as transações feitas por PIX superam as realizadas por boletos, TEDs, DOCs e cheques somados.
Entenda as novas medidas de segurança:
Bloqueio cautelar: medida vai permitir que o banco que detém a conta do usuário possa efetuar um bloqueio preventivo dos recursos por até 72 horas em casos de suspeita de fraude. Sempre que o bloqueio cautelar for acionado, a instituição deverá comunicar imediatamente ao cliente.
Notificação de infração: notificação de infração deixará de ser facultativa e passará a ser obrigatória. O mecanismo visa permitir que os bancos registrem uma marcação na chave PIX, no CPF/CNPJ do usuário e no número da conta quando há "fundada suspeita de fraude". Essas informações serão compartilhadas com as demais instituições financeiras para aumentar aos mecanismos de prevenção a fraudes.
Devolução de valores em caso de fraude ou falha: a devolução poderá ser iniciada pelo prestador de serviço de pagamento do usuário recebedor, por iniciativa própria ou por solicitação do prestador de serviço do usuário pagador, em casos de fundada suspeita de fraude ou falha operacional nos sistemas das instituições participantes.
O Banco Central também mudou o regulamento do PIX para deixar claro que os bancos devem ser responsabilizados por "fraudes decorrentes de falhas nos seus próprios mecanismos de gerenciamento de riscos".
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