A Europa se recusa a acolher cerca de 4 mil refugiados de países como Síria, Iraque e Afeganistão e segue ignorando a crise humanitária que atinge a fronteira de Belarus com a Polônia.
A situação tem se agravado com a aproximação do inverno com temperaturas abaixo de zero. A Cruz Vermelha tem ajudado com comida e cobertores. Famílias inteiras com crianças, em sua maioria menores de 5 anos, tentam conseguir abrigo.
Os migrantes que conseguiram chegar a Belarus com objetivo de cruzar a fronteira com a Polónia para pedir refúgio em países com Alemanha e França têm histórias parecidas com outros milhares de grupos de migrantes que entram no continente que entram pela Grécia e Itália. São trabalhadores e estudantes que se veem sem perspectivas em seus países assolados por guerras e crises.
A Polônia tem política dura de rejeição a migrantes. A chanceler alemã Angela Merkel, já de saída do cargo, conversou com o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko. Em outra frente, o presidente francês, Emmanuel Macron, está negociando uma solução para a crise com o presidente russo Vladmir Putin, que é aliado de Lukashenko.
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