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Reprodução/Flickr Ministério da Saúde
Reprodução/Flickr Ministério da Saúde

Estudos científicos publicados por pesquisadores brasileiros apontaram que a CoronaVac é segura e capaz de gerar altos níveis elevados de proteção contra a Covid-19 em pessoas infectadas pelo vírus HIV, causador da AIDS.

“Resultados mostraram que a CoronaVac tem imunogenicidade robusta em pessoas vivendo com HIV após um regime de duas doses, mas as respostas de anticorpos nesta população são um pouco mais baixas do que em indivíduos não imunossuprimidos”, afirmam os cientistas.

No Brasil, o estudo foi feito por por pesquisadores do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e publicado em setembro na plataforma de preprints SSRN. Ao todo, 215 pessoas com HIV e 296 sem imunossupressão participaram dos testes. Todos receberam duas doses de CoronaVac com um intervalo de 28 dias.

Os resultados mostraram que, após a aplicação da segunda dose, a porcentagem de participantes com positividade para anticorpos neutralizantes SC e NAb foi alta tanto para o grupo com HIV quanto no grupo controle. Nenhuma reação adversa foi relatada, seja entre pessoas com HIV ou nos participantes não imunossuprimidos.

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Mas, os pesquisadores apontaram diferenças nos parâmetros de imunogenicidade entre as pessoas com HIV. Os linfócitos T CD4 ajudam a coordenar a resposta imune, estimulando outras células imunes, como os linfócitos B e T CD8, a combater a infecção. O vírus HIV enfraquece o sistema imunológico e destrói as células CD4.

Após 69 dias da primeira dose da CoronaVac, os participantes com contagem de células T CD4 menor que 500 células/mm³ tinham imunogenicidade mais baixa contra o coronavírus quando comparados aos membros do mesmo grupo com contagem maior ou igual a 500 células por mm³.

Estudo Chinês mostra resultados parecidos

Em outubro, um estudo chinês publicado na plataforma SSRN trouxe evidências de que a CoronaVac é segura para pessoas vivendo com o vírus HIV. Os resultados mostram que pessoas, quando totalmente imunizadas no esquema de duas doses, podem alcançar níveis elevados de proteção contra a doença.