O uso de máscaras faciais é uma das medidas de saúde pública mais eficazes para combater o coronavírus, ao reduzir em 53% a incidência de Covid-19, segundo artigo publicado no periódico britânico The BMJ nesta quinta-feira (18).
O estudo, que analisou mais de 30 pesquisas em todo o mundo, avaliou intervenções não farmacêuticas contra a doença.
Segundo os pesquisadores, o distanciamento social pode reduzir os riscos de contaminação em 25%. A lavagem das mãos também diminui a incidência em 53% - a análise, no entanto, inclui um número reduzido de estudos sobre esse tema.
"Esta revisão sistemática e a metanálise sugere que várias medidas de proteção pessoal e social, incluindo a lavagem das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento físico estão associadas a reduções na incidência de Covid-19", diz um trecho do artigo.
As conclusões do estudo, portanto, ressaltam a necessidade de manter o uso de máscaras, o distanciamento social e a lavagem das mãos, além das campanhas de vacinação.
O uso obrigatório de máscaras foi adotado por muitos países no início da pandemia, mas vários governos abandonaram parcial ou totalmente essa recomendação.
No Brasil, a cidade Rio de Janeiro tirou a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos. Enquanto isso, o estado de São Paulo também estuda desobrigar o uso de protetores faciais.
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