Linhas Cruzadas explica como a polarização empobrece o discurso político

O Linhas Cruzadas desta semana teve uma edição polêmica voltada para a política. Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé discutiram se a direita emburreceu recentemente e explicaram como a polarização contribui para o empobrecimento dos discursos.

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A apresentadora pontuou que “o bolsonarismo alimenta o petismo, o petismo alimenta o bolsonarismo e os dois alimentam a polarização, o que empobrece o discurso, pois resume a direita em fascismo e a esquerda em comunismo”.

Para o filósofo, apesar desses extremos, a esquerda tem mais inteligência linguística por possuir mais conteúdo acadêmico e jornalístico. “A gente pode discutir a esquerda de várias maneiras, questionar vários erros, mas não dá pra dizer que ela é burra. Já a direita é burra”, afirmou.

O programa conversou com o professor e colunista da CBN, Pasquale Cipro Neto, sobre o empobrecimento semântico em discussões políticas. Pasquale citou o uso equivocado e frequente da palavra “comunismo”.

“Nós estamos em 2021 e a palavra continua sendo usada de maneira estúpida. Chamar alguém de comunista só porque a pessoa não compactua com determinadas barbaridades que estão acontecendo no Brasil...É bom pegar o dicionário e ver o significado de comunismo. É apenas um exemplo de um vocábulo que se usa de maneira equivocada por gente emburrecida”, afirmou o colunista.

Veja o trecho completo:

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Assista ao programa na íntegra:

Exibido às quintas, Linhas Cruzadas é parte da faixa de jornalismo da TV Cultura que traz uma atração diferente para cada dia da semana após o Jornal da Cultura. Sob o comando de Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama, o debate semanal vai ao ar sempre às 22h.