No Linhas Cruzadas desta semana, Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé debateram sobre sexo, o último mito do ocidente. O programa conversou com o professor Martin Cezar Feijó para descobrir se a contracultura superestimou o sexo.
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A contracultura foi um movimento libertário que teve seu auge na década de 60, cujo principal objetivo era romper com as normas e padrões culturais vigentes.
Para Feijó, a contracultura não só superestimou o sexo como criou esse conceito que nós conhecemos hoje. “Na verdade, a contracultura inventou o sexo e a revolução sexual [...] Essa geração é a mais bonita, a mais inteligente, a mais revolucionária e a mais mentirosa também. Tudo que se fala sobre sexo nos últimos 60 anos tem a ver com a questão da revolução sexual”, explicou.
Pondé explica que essa definição mencionada pelo professor é a crítica do escritor Michel Houllebcq à contracultura, mencionada anteriormente no programa. “É exatamente esse sexo idealizado como libertário, que se constituiu num discurso e política de comportamento, que ele (Houllebcq) trata como mito”.
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Veja o trecho completo:
Assista ao programa na íntegra:
Exibido às quintas, Linhas Cruzadas é parte da faixa de jornalismo da TV Cultura que traz uma atração diferente para cada dia da semana após o Jornal da Cultura. Sob o comando de Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama, o debate semanal vai ao ar sempre às 22h.
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