Segundo informações do jornal britânico “The Guardian”, que teve acesso ao livro do ex-chefe de Gabinete do então presidente Donald Trump, Mark Meadows, o republicano teria prosseguido com o debate eleitoral contra o democrata Joe Biden, mesmo tendo testado positivo para Covid-19. A informação, que veio à tona agora, meses depois do ocorrido, tira as dúvidas que surgiram à época.
De acordo com as informações divulgadas, Trump teria recebido o resultado do teste afirmando que ele estava infectado com o vírus, três dias antes do debate eleitoral acontecer. No entanto, o ex-presidente decidiu se atrelar ao resultado anterior, que havia dado negativo, e prosseguir com a agenda eleitoral.
Na ocasião do debate, que se mostrou um verdadeiro fiasco para o republicano, visto que ele estava claramente debilitado, Trump ficou sem máscara a poucos metros de Joe Biden (78), com quem discutia, e do mediador, Chris Wallace. Na plateia, todos usavam máscaras, visto que era obrigatório, com exceção da então primeira-dama e esposa de Donald Trump, Melania, e os filhos Donald Jr. e Eric, abertamente descumprindo as regras.
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Além do debate, Trump compareceu à uma cerimônia lotada na Suprema Corte. Na ocasião, 11 pessoas foram infectadas. Ainda, o republicano foi a um comício eleitoral na Pensilvânia, onde expôs o público presente ao vírus.
Três dias depois do debate, Donald Trump confirmou através da sua conta no Twitter que ele e sua esposa estavam infectados com Covid-19. Apesar de querer passar a imagem de que seu quadro era brando, o ex-presidente teve que ser levado às pressas ao Centro Médico Militar Walter Reed.
Durante toda sua gestão da pandemia, em 2020, o presidente Donald Trump se mostrou negligente frente à gravidade da situação. Além de fazer comentários de cunho xenofóbico, chamando a Covid-19 de “vírus chinês”.
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