Justiça britânica aprova extradição de Julian Assange, criador da WikiLeaks, para os EUA
Jornalista pode pegar até 175 anos de prisão; plataforma vazou diversos documentos confidenciais
10/12/2021 09h32
A Justiça britânica aprovou nesta sexta-feira (10) um recurso para que Julian Assange seja extraditado aos Estados Unidos. No país, o fundador do WikiLeaks pode pegar até 175 de prisão por pelo menos 18 acusações criminais.
O australiano de 50 anos é acusado por violar a lei de espionagem e conspirar para invadir computadores governamentais. O jornalista e programador está no Reino Unido e se encontra sob custódia da Polícia Metropolitana de Londres desde 2019.
Por mais que o tribunal tenha permitido a extradição, há outros obstáculos que ainda devem ser ultrapassados. Os norte-americanos querem a conclusão do caso pois Assange trabalhou no vazamento em massa de documentos confidenciais.
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Fundada por Assange, a WikiLeaks é uma plataforma que conta com fontes anônimas que divulgam documentos, imagens e demais informações confidenciais. Estas, por sua vez, são vazadas de governos ou grandes empresas e muitas vezes abordam assuntos sensíveis.
Diversas instituições o consideram uma vítima de ataques contra a liberdade de expressão e de imprensa. Ele e sua organização conseguiram divulgar aproximadamente 700 mil documentos confidenciais, que nunca seriam vistos pela maioria das pessoas.
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