Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi intimado pela Polícia Federal (PF) a depor no inquérito que investiga tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

A pedido do Ministério Público Federal, o inquérito foi aberto em março após uma denúncia feita contra Renan Bolsonaro por parlamentares da oposição.

A Bolsonaro Jr Eventos e Mídias foi criada no fim de 2020, e a festa de inauguração teve cobertura de fotos e vídeos, feita por uma produtora que prestava serviço para o Governo Federal.

A PF procura se, em novembro de 2020, Jair Renan estaria atuando para que o grupo da empresa conseguisse duas reuniões com o Ministério do Desenvolvimento Regional, para descobrir um projeto de construção de casas populares.

Leia mais: Reprovação do governo Bolsonaro sobe para 55%, aponta pesquisa Ipec

Na época, o Ministério afirmou que ambas reuniões haviam sido marcadas a pedido do assessor do presidente, Jair Fonseca.

Participaram das reuniões em novembro do ano passado Renan e seu parceiro comercial Allan Lucena, junto com o empresário comercial Gramazini.

A investigação é para saber se Renan atuou ou não a favor da empresa dele junto ao Governo Federal.

O nome do ministro Rogério Marinho (PL) aparece na ata das reuniões. Na agenda pública, apenas o nome do assessor presidencial aparece, sem menções aos filhos ou empresários da família.

Leia também: Saiba quem estará na bancada do Roda Viva com Caetano Veloso