A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou, nesta quinta-feira (6), que o trabalho de monitoramento de eventos adversos de vacinas deve ser feito em conjunto com o Ministério da Saúde.
O comunicado divulgado da agência acontece um dia após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, dizer que “a segurança da vacina é competência da Anvisa”.
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“Resta claro que as ações de farmacovigilância das vacinas contra a Covid-19 são realizadas de forma cooperada e integrada entre o Ministério da Saúde e a Anvisa, sob a coordenação do Ministério, conforme previsto no protocolo de vigilância epidemiológica e sanitária de eventos adversos pós-vacinação”, afirma um trecho da nota.
A Anvisa destacou que um evento adverso grave é “qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação, não possuindo, necessariamente, uma relação causal com o uso de uma vacina”, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Anvisa ressaltou que é função da agência observar e avaliar cada evento adverso. “São diversas variáveis a serem consideradas, como as características pessoais, comorbidades, outros medicamentos em uso, hábitos de vida, doenças prévias, entre outras”, explicou.
“Tais análises também fazem parte do contínuo monitoramento do perfil de benefícios e riscos das vacinas em uso pela nossa população. Nesse sentido, a Anvisa reforça que mantém a recomendação pela continuidade da vacinação com todas as vacinas Covid-19 aprovadas pela Agência, dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios das vacinas superam, e muito, seus eventuais riscos”, completou.
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