O spray nasal Taffix contra a Covid-19, feito em Israel, foi cancelado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas é negociado para entrar no Brasil pela Belcher Farmacêutica, empresa que se tornou alvo da CPI da Covid durante o ano passado.
De acordo com informações publicadas pelo UOL, o spray nasal Taffix teve aval negado pela Anvisa por falta de estudos clínicos que comprovassem a eficácia em bloquear o vírus respiratório. O produto é fabricado pela empresa israelense Nasus Pharma.
A Belcher teve sua primeira aparição nas investigações da Comissão do Senado por ter sido intermediária entre o laboratório chinês CanSino e o Ministério da Saúde durante as negociações de compra das mais de 60 milhões de doses da vacina contra o coronavírus Convidecia.
Leia também: São Paulo segue vacinação de crianças e demais grupos elegíveis contra a Covid-19
Além disso, a empresa também foi suspeita de superfaturamento de testes rápidos para a doença para o governo do Distrito Federal. Um dos sócios da Belcher prestou depoimento à CPI da Covid durante o final de agosto.
Em nota, publicada no dia 18 de janeiro, a Belcher esclareceu que o spray nasal Taffix não se configura como um medicamento, mas sim como “um spray nasal em pó que se transforma em um gel na cavidade nasal e cria uma barreira ativa para proteger e desativar os vírus frequentemente encontrados e transportados pelo ar. O spray, portanto, se enquadra como um PRODUTO PARA SAÚDE (CORRELATO) de acordo com as normativas e regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.
“A Anvisa deferiu o pedido da Belcher Farmacêutica no início de janeiro, autorizando a notificação e comercialização do Taffix”, concluiu.
Leia mais: Rio de Janeiro continua repescagem da vacinação contra a Covid-19 nas crianças de 11 anos
REDES SOCIAIS