Em conversa com apoiadores nesta quinta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que viajará à Rússia em fevereiro em busca de “melhores relações comerciais” e “melhores entendimentos”.
A viagem vai ocorrer entre os dias 14 e 17 de fevereiro. No último dia 25, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) comentou sobre a possibilidade de o presidente cancelar a ida de Bolsonaro à Rússia.
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"Eu vou estar o mês que vem lá. Eu vou atrás de melhores entendimentos, melhores relações comerciais. "O mundo todo é simpático à gente", disse o chefe do Executivo. Bolsonaro ainda falou sobre o presidente da Rússia, Vladimir Putin: “Ele é conservador sim”.
Putin ameaça autorizar uma invasão à Ucrânia. A possível invasão fez os Estados Unidos e a União Europeia pressionarem a Rússia pela desistência do ataque. O bloco e o país liderado pelo democrata Joe Biden cogitam implantar sanções econômicas ao país .
No último dia 19, Bolsonaro foi questionado se a ida ao país poderia ser vista como um apoio à Rússia, no entanto, o presidente negou.
"O Itamaraty vê essa questão aí. A gente não está saindo do Brasil para criar problemas, animosidades. Sabemos do problema com a Rússia. Sabemos disso aí, tá? A Rússia é um parceiro nosso. Temos compras de fertilizante, por exemplo, potássio, entre outras coisas. Então, é uma viagem que interessa para nós e para eles", justificou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, da Defesa, Braga Neto, da Agricultura, Tereza Cristina, e outros ministros devem integrar a comitiva do presidente, como foi anunciado em um evento no Planalto no início de dezembro.
Bolsonaro contou aos apoiadores que deve visitar a Hungria e a Polônia, nações representadas por políticos de ultra-direita.
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