Ao lado de Jair Bolsonaro (PL), o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, se manifestou contra "investidas autoritárias" durante as eleições de 2022. Pré-candidato ao cargo de chefe do Executivo pelo PSB, Pacheco também pediu respeito às urnas eletrônicas.

As declarações foram realizadas nesta quarta-feira (2, durante a abertura dos trabalhos do legislativo e 2022. O evento aconteceu na Câmara dos Deputados.

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"Estejamos vigilantes contra a mínima insinuação de investida autoritária. Caberá ao povo bem escolher seus representantes; aos vencedores, fazer de seu mandato um verdadeiro serviço; e aos perdedores, respeitar o resultado das urnas. É fundamental garantir que o processo eleitoral não seja afetado por manipulações de disparos em massa através robô”, afirmou.

"Das instituições da República, esperemos a fiscalização e punição daqueles que atentem contra o processo eleitoral. Do eleitor, roguemos senso crítico e responsabilidade para distinguir fatos verdadeiros das inaceitáveis fake news", completou.

O presidente Jair Bolsonaro é alvo de uma investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo disparo de fake news.

Pacheco falou ainda sobre o papel do Congresso na defesa da democracia durante um ano eleitoral. “A democracia há de ser, antes, um compromisso de todos e de cada um. Dela, derivam outros tantos compromissos que nos irmanam como povo e nos reúne enquanto nação: a tolerância, o respeito às minorias, a igualdade, o bem comum, a solidariedade e, não nos esqueçamos, a liberdade de imprensa", disse.

O presidente do Senado ainda defendeu a pacificação entre os Poderes, o "diálogo e união das instituições". "Essa é a fórmula que devemos seguir para cumprir aquilo que a sociedade brasileira espera de nós. Trabalharemos sempre para manter abertas as vias de cooperação", ressaltou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux também estavam presentes na cerimônia.

Rodrigo Pacheco também saiu em defesa da liberdade de empresa e do respeito às minorias. “Dela derivam outros tantos compromissos que nos irmanam como povo e nos reúne enquanto nação: a tolerância, o respeito às minorias, a igualdade, o bem comum, a solidariedade e, não nos esqueçamos, a liberdade de imprensa”, apontou.

O senador ainda falou sobre as responsabilidades dos candidatos e dos eleitores durante o ano eleitoral. “Dos candidatos, acreditemos no debate de ideias, concretude de propostas e respeito às divergências, das instituições da República, esperemos a fiscalização e punição daqueles que atentem contra o processo eleitoral. Do eleitor, roguemos senso crítico e responsabilidade para distinguir fatos verdadeiros das inaceitáveis fake news”, concluiu.

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