No Linhas Cruzadas desta quinta-feira (03), Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé fizeram previsões para 2022.
Um dos assuntos do programa foi o resultado das eleições presidenciais deste ano, em que todas as pesquisas apontam uma disputa entre Lula e Bolsonaro, com vantagem para o petista.
Pondé considera cedo para descartar uma terceira via, mas acredita ser difícil mudar o cenário atual.
“Vai depender muito do quanto figuras, como Sérgio Moro, vão conseguir decolar em um trabalho de redes sociais, porque elas são cada vez mais fundamentais dentro das campanhas eleitorais”, afirmou o filósofo.
Ainda de acordo com Pondé, caso o resultado das urnas confirmem as pesquisas, teremos um ‘repeteco’ das eleições de 2018.
“É muito louco porque passou o Governo Bolsonaro, a pandemia e a gente tem uma réplica da última eleição. Continua sendo uma disputa entre dois péssimos candidatos”, opinou.
Thaís pontuou que existe uma diferença este ano, o favoritismo mudou de lado.
“Existe uma semelhança, que são os ‘players’ (candidatos), mas a diferença é que em 2018, a eleição consagrou Bolsonaro basicamente pelo antipetismo. Esse ano, o Lula pode se consagrar pelo antibolsonarismo”, disse a apresentadora.
Além disso, Thaís acredita que a pauta de 2022 não é mais a corrupção, mas sim a economia.
Para Pondé, a estratégia do ex-presidente ao envolver Geraldo Alckmin em sua campanha é justamente fortalecer o antibolsonarismo e o tornar uma alternativa de centro. O filósofo acredita que isso serve de aprendizado para quem acredita que a política pode salvar o mundo e que os políticos estão preocupados com a população.
“Os políticos servem à própria classe, inclusive à oposição”, concluiu.
Veja o trecho completo:
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Assista ao programa na íntegra:
Exibido às quintas, Linhas Cruzadas é parte da faixa de jornalismo da TV Cultura que traz uma atração diferente para cada dia da semana após o Jornal da Cultura. Sob o comando de Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama, o debate semanal vai ao ar sempre às 22h.
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