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Flow Podcast anuncia a saída do apresentador Monark após fala sobre o nazismo

Podcast usou as redes sociais para comunicar a saída do YouTuber e que o episódio foi removido das plataformas digitais


08/02/2022 16h52

Após fala relacionada a criação de um partido nazista no Brasil, o Flow Podcast anunciou a saída de Monark como apresentador do programa. Em nota divulgada na tarde desta terça-feira (8), o grupo informou o desligamento do comunicador e retirou o episódio 545 do ar, que tinha a deputada Tabata Amaral e o deputado Kim Kataguiri como convidados.

“Assim, o episódio 545 do Flow Podcast foi tirado do ar em todas as plataformas. Comunicamos também a decisão de que, a partir desde momento, o YouTuber Bruno Aiub (@Monark), está desligado dos Estúdios Flow”, comunicou.

Os Estúdios Flow também pediram desculpas para a comunidade judaica por conta das declarações feitas pelo apresentador e alegaram repudiam qualquer tipo de “posicionamento que possa ferir, ignorar ou questionar a existência de alguém ou de um grupo social”.

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Por fim, eles mandaram uma mensagem ara todas as pessoas que fazem parte do comunidade, incluindo fãs e apoiadores, que o Flow irá superar esse episódio e irá contribuir com uma sociedade mais justa.

Relembre o caso

Monark causou mais uma polêmica durante o programa exibido na segunda-feira (7). Conversando com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tábata Amaral (PSB) sobre ideologias extremistas, Monark disse que o Brasil deveria ter um partido nazista “reconhecido pela lei”.

“Acho que a esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, declarou.

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O apresentador levantou a questão de que “as pessoas não tem o direito de ser idiotas?”. Ao ser confrontado pela deputada sobre o holocausto e o preconceito contra a população judaica proveniente dos nazistas, Monark declarou, “Acho que dentro da expressão, a gente tem que liberar tudo (...) A questão é, se o cara quiser ser um anti-judeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”.

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