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Reprodução/Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr Palácio do Planalto

Na última quinta-feira (10), a mídia resgatou dados do Portal da Transparência que apontam que o secretário especial de Cultura Mario Frias gastou R$ 39 mil de dinheiro público em viagem a Nova York. Depois da repercussão, o Ministério Público solicitou, nesta sexta-feira (11), uma investigação dos gastos da viagem. As informações são do jornal O Globo.

Segundo o jornal, o pedido de apuração é conjunto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Nele, o subprocurador do MP Lucas Rocha Furtado classificou a viagem como “extravagante”.

“A situação aqui narrada constitui, à toda evidência, desrespeito ao zelo, parcimônia, eficiência e economicidade que sempre devem orientar os gastos públicos e impõe, sem dúvida, a intervenção dessa Corte de Contas. A verdadeira extravagância ora denunciada resulta, sobretudo, em afronta ao princípio da moralidade administrativa, previsto expressamente no caput do artigo 37 da Constituição”, explicou o subprocurador.

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Pela viagem ter sido paga com dinheiro público, Lucas Rocha Furtado questiona se o motivo da mesma foi baseado em interesse público ou “interesses privados”. Segundo o Portal da Transparência do governo federal, Mario foi convidado por Renzo Gracie, lutador brasileiro de jiu-jitsu, para discutir um “projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”. A viagem foi classificada como urgente.

Os voos de ida e volta custaram R$ 13 mil cada, totalizando R$ 26 mil. Foram somados a este valor as diárias de R$ 12,8 mil e um seguro-viagem de R$ 305.

Nas redes sociais, Mario Frias desmentiu a informação do Portal da Transparência e criticou a "falta de ética de alguns jornalistas" após repercussão do valor da viagem. "Todas as manchetes expostas nas imagens são mentirosas, pois não paguei essa quantia por essa viagem, não viajei de executiva e a finalidade da viagem não foi da forma como colocaram nas inverídicas manchetes", escreveu. 

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