O ex-juiz e pré-candidato à presidência, Sergio Moro ( Podemos) disse nesta terça-feira (22) que entre “o petrolão e a rachadinha, não há escolha possivel”. A publicação do ex-ministro reforça o discurso da terceira via na corrida presidencial e critica o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
“Sério que, entre um ladrão de um lado e um ladrão do outro, a culpa é do juiz? Entre o petrolão e a rachadinha, não há escolha possivel. Precisamos, sim, reformar nosso sistema de justiça para que casos de corrupção não fiquem impunes”, escreveu em uma rede social.
Sério que, entre um ladrão de um lado e um ladrão do outro, a culpa é do juiz? Entre o petrolão e a rachadinha, não há escolha possivel. Precisamos, sim, reformar nosso sistema de justiça para que casos de corrupção não fiquem impunes.
— Sergio Moro (@SF_Moro) February 22, 2022
Também nesta terça-feira o ex-ministro participou do evento da BTG Pactual, onde falou sobre alguns planos de governo e fez mais provações ao ex-presidente Lula e ao atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro.
“Sou muito diferente de Bolsonaro e Lula. Em primeiro lugar, tenho por pressuposto que vivemos numa democracia. Não devemos nem de um lado ou outro, intimida-la ou corrompê-la”.
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O petista aparece em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, seguido por Bolsonaro. Moro está em terceiro lugar.
O levantamento realizado pelo PoderData divulgado na última quarta-feira (16) mostra: Lula com 40% das intenções de votos no primeiro turno, Bolsonaro com 31 e o ex-juiz com 9%.
Durante discurso no evento, o ex-ministro falou sobre a união da 3ª via para as eleições presidenciais de 2022. Segundo ele, a possibilidade é “factível” em algum momento deste ano para “enfrentar os extremos”, se referindo aos líderes das pesquisas eleitorais.
“Na minha opinião, a gente já deveria estar unidos. É uma ilusão a gente pensar que temos todo o tempo do mundo”, afirmou Moro.
Como promessas de campanha, o candidato à presidência afirmou que se for eleito, vai promover o fim do foro privilegiado e o fim da reeleição de presidentes da República.
“A gente pode dizer que é um compromisso escrito na pedra: fim da reeleição de presidente da República”. “Vamos acabar com o foro privilegiado para todo mundo, inclusive para o presidente. Às vezes, existem excessos, mas esses problemas não justificam excesso. O foro tem servido como blindagem para gente que faz coisas erradas”. completou.
Moro ainda disse que o “DNA” do seu governo será a aprovação de reformas.
“A principal diferença é que meu projeto é reformista. Não quero nem revogar nem abandonar reformas. Temos no nosso DNA as reforma que precisam ser feitas para a gente voltar a crescer. Não crescemos há muito tempo porque estamos parados, sem lideranças reformistas”, disse.
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