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Reprodução/Flickr Ministério da Justiça e Segurança Pública
Reprodução/Flickr Ministério da Justiça e Segurança Pública

O ex-juiz e pré-candidato à presidência, Sergio Moro ( Podemos) disse nesta terça-feira (22) que entre “o petrolão e a rachadinha, não há escolha possivel”. A publicação do ex-ministro reforça o discurso da terceira via na corrida presidencial e critica o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

“Sério que, entre um ladrão de um lado e um ladrão do outro, a culpa é do juiz? Entre o petrolão e a rachadinha, não há escolha possivel. Precisamos, sim, reformar nosso sistema de justiça para que casos de corrupção não fiquem impunes”, escreveu em uma rede social.

Também nesta terça-feira o ex-ministro participou do evento da BTG Pactual, onde falou sobre alguns planos de governo e fez mais provações ao ex-presidente Lula e ao atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro.

“Sou muito diferente de Bolsonaro e Lula. Em primeiro lugar, tenho por pressuposto que vivemos numa democracia. Não devemos nem de um lado ou outro, intimida-la ou corrompê-la”.

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O petista aparece em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, seguido por Bolsonaro. Moro está em terceiro lugar.

O levantamento realizado pelo PoderData divulgado na última quarta-feira (16) mostra: Lula com 40% das intenções de votos no primeiro turno, Bolsonaro com 31 e o ex-juiz com 9%.

Durante discurso no evento, o ex-ministro falou sobre a união da 3ª via para as eleições presidenciais de 2022. Segundo ele, a possibilidade é “factível” em algum momento deste ano para “enfrentar os extremos”, se referindo aos líderes das pesquisas eleitorais.

“Na minha opinião, a gente já deveria estar unidos. É uma ilusão a gente pensar que temos todo o tempo do mundo”, afirmou Moro.

Como promessas de campanha, o candidato à presidência afirmou que se for eleito, vai promover o fim do foro privilegiado e o fim da reeleição de presidentes da República.

“A gente pode dizer que é um compromisso escrito na pedra: fim da reeleição de presidente da República”. “Vamos acabar com o foro privilegiado para todo mundo, inclusive para o presidente. Às vezes, existem excessos, mas esses problemas não justificam excesso. O foro tem servido como blindagem para gente que faz coisas erradas”. completou.

Moro ainda disse que o “DNA” do seu governo será a aprovação de reformas.

“A principal diferença é que meu projeto é reformista. Não quero nem revogar nem abandonar reformas. Temos no nosso DNA as reforma que precisam ser feitas para a gente voltar a crescer. Não crescemos há muito tempo porque estamos parados, sem lideranças reformistas”, disse.

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