O encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília disse nesta sexta-feira (25) que espera uma reação mais ríspida do governo brasileiro em relação à invasão da Rússia. As tropas de Vladimir Putin, com quem Jair Bolsonaro (PL) esteve na semana passada, chegaram a Kiev pela manhã.
“Gostaríamos do apoio do Brasil. Nós estamos vendo o pronunciamento de muitas autoridades brasileiras. E o principal é que o Brasil está apoiando a solução política e diplomática do conflito. É necessário ter mais ações para voltar às negociações e para parar esse ataque contra o nosso país”, afirmou Anatoliy Tkach.
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Com o início da guerra entre as duas nações, os russos sofreram diversas sansões por parte dos Estados Unidos e de demais países da União Europeia, por exemplo. Na última quinta-feira (25), o presidente brasileiro não repudiou o ataque da Rússia, e alegou estar “totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia”.
"Queremos que a reação seja mais forte", completou o principal representante do país atacado no Brasil em entrevista na embaixada ucraniana. Ele também lembrou que os civis precisam de ajuda humanitária e suprimentos, além de ter comparado a invasão de Putin com a de Hitler em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial.
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