Notícias

Gilmar Mendes manda Senado destruir provas de empresa investigada na CPI

A OPT Incorporadora Imobiliária é supostamente ligada à Precisa Medicamentos, envolvida nas negociações da vacina Covaxin


25/02/2022 18h16

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Senado destrua provas, documentos e informações da empresa OPT Incorporadora Imobiliária e Administração de Bens Próprios Ltda, que foram obtidas durante a CPI da Covid.

A investigação realizada na CPI mostrou que a OPT era um dos braços da Precisa Medicamentos, empresa que estava envolvida na compra da vacina indiana Covaxin.

Leia mais: Supremo forma maioria pela "revisão da vida toda" no INSS

“Este mandado de segurança tem por objeto o exame de legalidade de ato da CPI da Pandemia que implicou o afastamento dos sigilos telefônico e telemático da impetrante [OPT Incorporadora]. Por conseguinte, oficie-se à Presidência do Senado Federal para que proceda à imediata destruição dos documentos, dados e informações da impetrante”, disse o ministro.

Os documentos foram obtidos quando o Senado pediu a quebra de sigilo contra a Precisa.

O requerimento de quebra de sigilo foi apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), vice-presidente da CPI. De acordo com o parlamentar, havia indícios de que a OPT recebeu recursos financeiros da Precisa.

A Precisa Medicamentos foi indiciada no relatório final da Comissão. A companhia foi indiciada por lesão à administração pública. A CPI pediu que a Precisa seja punida por meio da Lei Anticorrupção e entre no cadastro de empresas inidôneas.

Leia também: Rosa Weber retira sigilo de inquérito que apura possível charlatanismo de Bolsonaro durante pandemia

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Eleições 2022: Título eleitoral pode ser solicitado de maneira online

Plano contra letalidade policial do RJ não atende exigências do STF

Biden vai para Rzeszow, cidade polonesa que fica a 80 quilômetros da fronteira com a Ucrânia

Bolsonaro ironiza ação do MPF sobre ‘Wal do Açaí’: "Tem mais gente, vai passar do milhão"

Rio de Janeiro continua vacinação infantil e de demais públicos contra a Covid-19