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Putin reage à proibição de Biden e ameaça limitar comércio de matérias-primas

Nesta terça-feira (8), o presidente estadunidense noticiou a proibição da importação de gás e petróleo da Rússia


08/03/2022 19h13

Desde o começo do mês, o presidente Joe Biden tem anunciado severas punições à Rússia. Nesta terça-feira (8), o estadunidense noticiou a proibição da importação de gás e petróleo do país. Vladimir Putin reagiu ao embargo do presidente americano, declarando que proibiria o comércio de matérias-primas russas até o fim do ano.

Leia também: Biden proíbe EUA de importarem petróleo e gás russo

Segundo o decreto presencial divulgado pelo Kremlin, uma lista de países que serão afetados com a sanção está sendo elaborada. Biden diz estar em acordo com seus aliados ocidentais, que visam punir a Rússia pela guerra iniciada no final do mês de fevereiro.

A principal retaliação russa deverá ocorrer contra a Europa. Em nota, o vice-premiê Alexander Novak disse, na segunda-feira (7), que o gasoduto — rede de tubos que realiza o transporte de gás natural e leva o produto da Russia à Alemanha — poderá ser fechado.

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Os Estados Unidos têm um histórico de desaprovação da ligação econômica da Europa com Putin e as empresas do North Stream sofreram os cortes de Washington. Já a proibição de exportação de petróleo devera atingir todos os países considerados hostis pela crise ucraniana, como os integrantes da União Europeia, Austrália e Japão.

Moscou é a maior exportadora de gás natural do mercado, tendo o valor equivalente a 24%, pode ser considerada uma das reservas mais importantes, ficando apenas atrás da Arábia Saudita. Devido sua proporção em grande escala, as sanções podem afetar países vizinhos, e proliferar o desespero dos civis.

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