Nesta segunda-feira (14), o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completa quatro anos. Nesta manhã, manifestantes ocuparam a escadaria da Câmara Municipal da cidade do Rio de Janeiro para cobrar esclarecimentos e a responsabilização dos mandantes do crime, que ainda não foram identificados.
Quatro anos passados, o assassinato da vereadora do PSOL e do motorista ainda segue sem respostas, como quem mandou matá-los. Até o momento, apenas os suspeitos de executar o crime foram identificados.
O sargento reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Elcio Queiroz estão presos desde março de 2019. Ambos negam participação no crime e aguardam julgamento.
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Para o advogado criminalista Paulo Henrique Lima, há demora e falta de transparência no esclarecimento do caso. “As suspeitas que recaem sobre esse caso atingem os mais altos escalões da República, mas fato é que a gente tem um interesse político social em torno desse caso. As autoridades tem que responder o porquê efetivamente dessa investigação durar tanto tempo”, comenta.
Em nota, o Ministério Público do Rio de Janeiro informou que, nos últimos três meses, colheu novos depoimentos relacionados à investigação que busca apurar os mandantes do assassinato e afirmou que empenha todos os esforços para solucionar o caso.
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) esteve na manifestação e também cobrou esclarecimentos sobre o assassinato. "Quem mandou matar Marielle? Estive agora há pouco participando da atividade Amanhecer por Marielle nas escadarias da câmara municipal. Passados quatro anos da execução de Marielle e Anderson, não podemos deixar de perguntar, de cobrar e de vivenciar o legado da nossa companheira. Marielle presente! Hoje e sempre!", escreveu.
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