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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última sexta-feira (18) o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram de todos os provedores de internet no Brasil.

Moraes seguiu um pedido da Polícia Federal (PF), que solicitou a suspensão das atividades da rede no país por apresentar riscos de proliferação de fake news e de conteúdos com repercussão na área criminal. 

Para a diretora de marketing da Associação Brasileira de Agentes Digitais (ABRADI), o bloqueio do serviço não é o caminho para uma sociedade melhor. "Se uma pessoa quer divulgar uma fake news ela vai conseguir divulgar, a democracia que a tecnologia nos traz é essa liberdade de expressão”, disse Clau Boaventura em entrevista ao site da TV Cultura durante esta semana.

O Jornal da Cultura já havia feito uma matéria sobre as investigações a respeito do Telegram. Confira:

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Ucrânia pede para a população fornecer evidências sobre crimes de guerra russos

Diferentemente de aplicativos, como o WhatsApp, por exemplo, o Telegram não prevê colaborações com investigações de crimes que podem ser cometidos através da plataforma. Por colocar a privacidade dos usuários em primeiro lugar, muitos internautas podem utilizar o aplicativo para difundir mensagens falsas ou até de cunho criminal.

“O Telegram, diferente do Whatsapp, tem canais e grupos com milhares de pessoas e esses canais acabaram virando uma rede de comunicação”, explicou a diretora na ocasião. 

Criador e CEO do Telegram, Pavel Durov pediu desculpas ao STF assim que o aplicativo foi bloqueado no Brasil. “Em nome de nossa equipe, peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal por nossa negligência. Definitivamente, poderíamos ter feito um trabalho melhor”, constatou.

Luiz Felipe Pondé e Marco Antonio Villa também falaram sobre o aplicativo. Veja suas opiniões: