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Reprodução/ Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Reprodução/ Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cobrou explicações do ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre o áudio divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo. O áudio mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL), prioriza liberação de recursos da pasta para prefeituras que negociaram o repasse com dois pastores, que não possuem cargos no Ministério da Educação (MEC).

Apesar da cobrança, o deputado não criticou diretamente o ministro. O parlamentar afirmou que não ouviu o áudio completo, segundo ele, o áudio “extrapola a atividade do ministro” e cobrou explicações sobre a denúncia de “pedido especial” do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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"Ele tem que se explicar em relação a isso. Não pode haver dúvidas com relação à seriedade, tanto do trabalho do ministro quanto do ministério. Não ouvi o áudio, não sei da situação. Vamos ver, esperar. Cada um tem o direito de se posicionar. Se houve alguma coisa que foge do padrão do trabalho do ministro e seus funcionários, deve ter repercussão com relação a esse fato", argumentou Lira.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também terça-feira (22) cobrou explicações do ministro da Educação. “Quero ouvir as explicações do ministro. [O caso] precisa naturalmente ser explicado, esclarecido e demonstrar que não houve qualquer tipo de favorecimento. Vou aguardar o desdobramento”, disse a jornalistas

O áudio foi gravado em uma reunião entre o ministro da Educação e prefeitos. Ele diz que uma das prioridades do governo é atender todos que são amigos do pastor Gilmar Santos. O pastor Arilton Moura também foi citado.

Milton Ribeiro negou que tenha beneficiado pastores e igrejas evangélicas em distribuições de recursos da pasta, conforme foi denunciado em reportagem do jornal Folha de São Paulo. Em nota à imprensa, ele contesta qualquer acusação.

“Diferentemente do que foi veiculado, a alocação de recursos federais ocorre seguindo a legislação orçamentária, bem como os critérios técnicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, informou Ribeiro.

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