Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/ Flickr Senado Federal
Reprodução/ Flickr Senado Federal

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) acionou nesta terça-feira (22) o Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ministro da Educação, Milton Ribeiro. O parlamentar de oposição apresentou uma notícia-crime para que a Corte apure áudio divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo.

O áudio mostra fala polêmica do ministro da Educação. No trecho, afirma que a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), prioriza liberação de recursos da pasta para prefeituras que negociaram o repasse com dois pastores, que não possuem cargos no Ministério da Educação (MEC)

"Resta claro que o ministro da Educação, ao conceder liberação célere de recursos, priorizando atender 'a todos que são amigos do Pastor Gilmar', patrocina ou apadrinha diretamente interesse privado perante a administração pública, valendo-se para isso da sua qualidade de funcionário público, o que configura crime de advocacia administrativa”, escreveu Contarato no documento.

Leia mais: Ministro da Educação admite encontro com pastores, mas nega favorecimento a pedido de Bolsonaro

O áudio foi gravado em uma reunião entre o ministro da Educação e prefeitos. Os pastores seriam Gilmar Santos e Arilton Moura.

"Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim, sobre a questão do Gilmar, o apoio. O apoio que a gente pede não é segredo, isso pode ser publicado, é apoio sobre construção das igrejas.", diz o trecho.

O parlamentar do PT solicita que o STF cobre o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, para a abertura de um inquérito para investigar se o ministro da Educação cometeu infração. Contrato afirmou que Ribeiro pode ter cometido crime de advocacia administrativa, conforme artigo 321 do Código Penal.

"A ação do ministro da Educação exige instauração de inquérito penal para apuração da ilegalidade dos atos noticiados. É preciso investigar se a solicitação de favorecimento veio do presidente Jair Bolsonaro; e como a liberação de verba teria contrapartida de apoio em construção de igrejas", argumentou o senador.

Leia também: “É um caso a ser explicado”, cobra Pacheco sobre áudio de Milton Ribeiro