Governo muda tom e defende produção de vacina: “O presidente acreditou na ciência brasileira”, diz ministro

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, fez um pronunciamento nacional na noite desta terça-feira (29). Em pouco mais de quatro minutos, Pontes defendeu a autonomia do país na produção de vacinas.

O Governo adotou outra postura em relação à imunização contra a Covid-19. O ministro ressaltou a importância da vacina. Durante a fala, Marcos Pontes afirmou que o desde o início da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que fosse desenvolvida uma vacina nacional contra o vírus.

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O presidente se mostrou diversas vezes contrário à vacina, ele afirma que não se imunizou contra Covid-19.

O ministro da Ciência disse ao longo da fala que o Brasil é dependente de tecnologias estrangeiras para a produção de vacinas, e que nenhuma foi desenvolvida com tecnologia brasileira.

“A história nos mostra que quando grandes catástrofes atingem a humanidade, grandes superações também acontecem, principalmente em ciência e tecnologia. O presidente acreditou na ciência brasileira, e determinou o investimento em tecnologia para a fabricação de vacinas na nossa história”, disse.

O ocupante da Pasta destacou que os investimentos foram enviados para o Centro Nacional de Tecnologia de Vacinas. Segundo ele, o país passa a ter tecnologia para a produção de vacinas e medicamentos com “precisão e rapidez”.

O ministro cita a produção de vacinas contra a Dengue, Zika e Chikungunya, que, de acordo com ele, são negligenciadas”. Por fim, Marcos Pontes conta que o imunizante nacional contra a Covid-19 já está em teste, e que pode ser superior a “vacinas encontradas hoje”.

Em dezembro de 2021, o governo Federal destinou R$ 100 milhões para o Ministério da infraestrutura Ciência, Tecnologia e Inovação para o investimento de laboratórios de pesquisa no país.

Este é o último pronunciamento de Marcos Pontes como ministro do governo. O político deixará o governo Bolsonaro para disputar as eleições deste ano. Pontes deve tentar uma vaga de deputado federal por São Paulo, pelo PL, mesma legenda de Bolsonaro.

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