Após ser criticado na última quarta-feira (6) por dizer que o aborto “deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito”, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou nesta quinta (7) que, pessoalmente, é contrário à prática.
"Essa pergunta já chegou para mim umas mil vezes: eu sou contra o aborto, mas é preciso transformar numa política pública. Mesmo eu sendo contra, ele existe, ele se dá com uma pessoa de alto poder aquisitivo, ela vai ao exterior e se trata. E o pobre, como faz?", questionou o ex-presidente.
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Na ocasião, o pré-candidato à República cedia uma entrevista à rádio Jangadeiro BandNews, de Fortaleza. "O que acho é que o aborto tem que ter atenção do estado, o estado tem que cuidar dessas pessoas. É uma questão de bom senso”, completou.
Para Lula, “por mais que a lei proíba e a religião não concorde, ele existe, a partir do momento em que a pessoa esteja no processo de aborto, o estado tem que amparar essa pessoa”. Países europeus como Noruega e Polônia, por exemplo, já deixaram de criminalizar a interrupção da gravidez.
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