A nomeação de Victor Godoy Veiga como o novo ministro da Educação foi publicada na edição desta segunda-feira (18) do Diário Oficial da União (DOU). Ele ocupava o cargo de maneira interina desde a saída de Milton Ribeiro, que deixou a pasta após o escândalo de um suposto esquema de corrupção no MEC.
Graduado em engenharia de redes de comunicação de dados, Godoy é o quinto ministro da Educação durante o Governo Bolsonaro. Antes dele, chefiaram o MEC Ricardo Vélez Rodríguez, Abraham Weintraub, Carlos Alberto Decotelli da Silva e o próprio Milton Ribeiro, de quem seu sucessor era tido como o “braço direito”.
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Desde julho de 2020, ele era o secretário-executivo do Ministério da Educação. Anteriormente, Godoy atuou na Controladoria-Geral da União (CGU) por 16 anos. Lá, foi auditor federal de finanças e controle, chefe de divisão, coordenador-geral, diretor-substituto de auditoria e diretor de auditoria da área social e de acordos de leniência.
Ribeiro pediu sua exoneração do MEC após a imprensa vazar um áudio no qual ele diz que sua prioridade frente à pasta é liberar verbas requisitadas por pastores. “Minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar. Porque foi um pedido especial que o Presidente da República fez para mim”, disse o ex-ministro.
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