Se a crise climática não for controlada, o mundo poderá ver uma extinção em massa nos oceanos, de acordo com uma pesquisa publicada na última quinta-feira (28) na revista científica Science.
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A extinção massiva ocorreria até 2300, em projeção baseada no pior cenário calculado pelo Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU (IPCC). Nesta análise, a temperatura média do planeta aumentaria até 4,8°C até o final do século.
Mesmo com cenários diferentes do aumento de temperatura do planeta, as perdas de espécies seriam significativas nos oceanos. O estudo é assinado pelos pesquisadores Justin L Penn e Curtis Deutsch, das universidades Princeton e Washington, nos Estados Unidos.
Para evitar a tragédia, o estudo indica que é necessário limitar a no máximo 2°C o aumento da temperatura. O Acordo de Paris, que tem como objetivo diminuir os estragos do aquecimento global, tenta limitar a 1,5°C, mas não obteve sucesso.
A pesquisa ainda pontua que, com o ritmo de redução informado, seria possível reduzir em mais de 70% a gravidade da extinção que ameaça os oceanos. Além disso, é apontado que, ao longo da história da Terra, as cinco grandes extinções ocorreram em associação com as mudanças ambientais.
Em 2021, as temperaturas dos oceanos marcaram o registro mais elevado desde o início das medições históricas, com a quantidade de gás oxigênio foi, provavelmente, a mais baixa.
O resultado interfere na perda da biodiversidade, pesca, principalmente em áreas vulneráveis, acidificação dos mares, além da influência da poluição e sobrepesca.
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