Após uma fiscalização encontrar evidências de privilégios proibidos na Unidade Prisional da Polícia Militar, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, será transferido de volta para uma prisão de segurança máxima.

Os fiscais teriam chego ao Batalhão Especial Prisional da PM, em Niterói, na exata hora em que um suposto policial aprisionado recebia uma sacola verde. Ao ver os agentes, o detento se desesperou e jogou o saco por cima de uma cerca.

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De acordo com as informações concedidas pelo juiz do caso, Marcelo Rubioli, dentro da sacola estavam dois celulares, R$4 mil reais em dinheiro e vários cigarros de maconha. Na área em que estava o homem com sacola a única pessoa a fazer companhia a ele era justamente o ex-governador carioca.

A área onde Cabral estava foi liberada, e também foi encontrado um caderno contendo diversos registros de pagamentos. Entre outros itens, estavam descritos os gastos para um jantar com comida árabe, com o valor total de R$1.508.

Depois disso, uma minuciosa vistoria foi realizada no local. Toalhas com o nome do carioca bordado foram encontradas, e na chamada ala dos oficiais, onde estavam oito presos, foram encontrados sete celulares e cigarros eletrônicos.

A defesa do ex-governador afirma que não existem evidências que comprovem ligações entre o homem e os itens ilegais encontrados pelos fiscais. Além disso, nenhuma irregularidade teria sido encontrada na cela dele.

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Sérgio Cabral foi condenado durante o processo da Lava Jato por 22 processos criminais diferentes. Entre os crimes que foi condenado estão corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

As penas somadas juntas totalizam mais de 400 anos. Cabral será enviado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.