Uma velha preocupação volta ao cotidiano do brasileiro. Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil registrou nos quatro primeiros meses de 2022 o mesmo número de casos de dengue em todo 2021. Entre 1º de janeiro e 23 de abril, foram 542 mil casos notificados, contra 544 mil no ano passado.
O boletim epidemiológico do governo federal aponta um aumento de 113% nos casos da doença na comparação com o ano passado.
A região que mais está sofrendo com a dengue é o Centro-Oeste, com 920,4 casos a cada 100 mil habitantes. As cidades que mais registraram casos foram Goiânia (31.189), Brasília (29.928) e Palmas (9.080).
Outra região que demanda preocupação é o interior paulista. São José do Rio Preto e Votuporanga registraram 7 mil e 6 mil casos, respectivamente.
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Devido a pandemia da Covid-19, muitos cuidados com outras doenças diminuíram ao longo desses dois últimos anos, como a dengue, zika e chikungunya.
Ao apresentar sintomas fortes, o ideal é que as pessoas procurem ajuda médica. A dengue, além da febre, provoca dores no corpo. Já a chikungunya, causa dores e inchaço nas articulações. A zika, febre, manchas e coceiras no corpo.
Em comum, elas têm o mosquito Aedes Aegypti fêmea como transmissor do vírus ao picar as pessoas.
O mosquito coloca os ovos para se reproduzir em lugares que tenham água parada, como potes, pratos de plantas, coisas acumuladas e lixo espalhado a céu aberto.
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