Segundo pesquisa feita pelo Observatório de Saúde na Infância, que reúne pesquisadores da Fiocruz e do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), aponta que duas em cada três mortes de bebês de até um ano poderiam ser evitadas; e defende a importância da atenção básica à saúde, aleitamento materno e vacinação.
De acordo com o levantamento, nos últimos três anos o país registrou uma média de 22 mil óbitos anuais de bebês nessa faixa etária.
Cristiano Boccolini, que atua no Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), afirma que países desenvolvidos têm uma taxa de mortalidade de dois óbitos para mil nascimentos. No entanto, o Brasil soma mais de 11 por mil.
Para calcular as mortes evitáveis, por meio do cruzamento de bases de dados próprias e do governo federal, o Observatório de Saúde na Infância listou problemas que poderiam ser contidos pelo atendimento na rede básica de saúde, desde o pré-natal até diagnóstico e tratamento, além de doenças para quais já existem vacinas, como pneumonia e infecções no nascimento.
Nessa segunda-feira (2), começou a segunda etapa da campanha nacional contra a influenza e sarampo, que tem as crianças entre seis meses a menores de cinco anos entre os grupos prioritários.
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