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Divulgação/Walterson Rosa/Ministério da Saúde
Divulgação/Walterson Rosa/Ministério da Saúde

Nesta quarta-feira (11), o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional de Eliminação da Malária. O objetivo da Pasta é reduzir o número de casos autóctones de malária para menos de 68 mil até 2025, reduzir o número de óbitos para zero até 2030 e eliminar a doença no Brasil até 2035.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar dos avanços na diminuição da morbidade e mortalidade por malária nos últimos anos, em 2020, foram estimados 241 milhões de casos da doença em 85 países, um aumento nos registros se comparado a 2019, quando foram notificados 227 milhões de casos. Em 2020 a doença matou cerca de 627 mil pessoas, um aumento de 12% em relação ao ano de 2019.

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No evento de lançamento do plano, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que a Pasta segue vigilante diante de outras doenças negligenciadas, como a própria malária. "São vários os desafios que nós temos que enfrentar e vencê-los. Mas nós temos esperança que teremos sucesso. Essa esperança tem três letras: SUS - o Sistema Único de Saúde. Onde há Brasil, há SUS", disse.

No Brasil, cerca de 99,9% das transmissões ocorrem na Região Amazônica, com 33 municípios concentrando 80% do total de casos autóctones (quando a infecção é adquirida dentro do Brasil) em 2021. No mesmo ano, 99% das notificações foram autóctones, um total de 137,8 mil casos.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, ressaltou que a luta do Brasil contra a doença ocorre desde 1939. "Para pensarmos nesse Plano de Eliminação, fomos olhar quais as fortalezas que nós, enquanto SUS, temos. Elas são: diagnóstico e tratamento gratuito, ações descentralizadas de diagnóstico e tratamento com ampla cobertura. Também temos sistemas de informação on-line, além de parcerias intersetoriais e redes de pesquisa em malária que muito contribuem para entendermos o conceito da doença", afirmou.

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A malária é uma doença causada por parasitos do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles. A doença pode evoluir para forma grave ou para o óbito se não diagnosticada em tempo oportuno e tratada de forma correta.