Documentos enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) por senadores mostram que mais de R$ 3,4 bilhões foram para as emendas de relator nos orçamentos de 2020 e 2021.
Os recursos, chamados de “orçamento secreto” como crítica à falta de transparência por parte do Governo Bolsonaro, superaram as quantias destinadas a seis ministérios no ano passado.
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Ministérios das Relações Exteriores, do Meio Ambiente, da Mulher, Família e Direitos Humanos e do Turismo, bem como a Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União, tiveram menos de R$ 2,4 bilhões, valor das emendas do relator em 2021, investidos no ano passado.
Como apenas 49 dos 81 integrantes do Senado Federal detalharam suas emendas, o valor real provavelmente é muito superior ao apontado. 15 senadores alegam não terem feito qualquer indicação aos relatores nesses anos.
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