Durante visita a Feira dos Importados, em Guará, no Distrito Federal, neste domingo (15), o presidente Jair Bolsonaro foi questionado se haverá trocas no comando Petrobras. De maneira direta, ele jogou a responsabilidade para o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.
"Pergunta para o Adolfo Sachsida. Ele é o ministro das Minas e Energia e trata disso. E deixo bem claro: todos os meus ministros, todos, sem exceção, eu dou carta branca para fazer valer aquilo que ele achar melhor para o seu ministério para atender à população", afirmou o presidente.
Na última quarta-feira (11), Bolsonaro trocou o comando da pasta. Bento Albuquerque foi substituído por Sachsida, ex-assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes. A principal justificativa foi o descontentamento com o constante aumento de preços dos combustíveis por parte da Petrobras.
O presidente já demitiu dois presidentes da empresa (Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna) em razão de reajustes. Os valores aumentam pela alta dos preços internacionais do petróleo e do dólar.
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Bolsonaro ainda explicou que a política de preços da Petrobras pode sim ser mudada, mas é necessário o aval do conselho da empresa.
"A PPI [política de paridade de preços] não é uma lei, é uma resolução do conselho. Se o conselho achar que deve mudar, muda. Mas não pode a população como um todo sofrer essa barbaridade, porque atrelada ao preço dos combustíveis está a inflação", explicou.
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