Segundo dados de um relatório divulgado nesta segunda-feira (16) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), quase 1 bilhão de pessoas com deficiência não têm acesso a produtos assistivos, principalmente em países de baixa e média renda, onde o índice pode chegar a 3% da necessidade desses equipamentos.
O documento fornece recomendações para aumentar a disponibilidade, o acesso, a conscientização sobre a necessidade e implementar políticas de inclusão para melhorar a vida dessas pessoas.
“A tecnologia assistiva é uma mudança de vida. Ela abre as portas para a educação de crianças com deficiência, emprego e interação social para adultos que vivem com deficiência e uma vida independente e digna para os idosos”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em comunicado.
Segundo Catherine Russel, diretora executiva do Unicef, a falta de acesso aos itens básicos que auxiliam as crianças com deficiência amplia os gargalos na educação, contribuindo para o estigma e a discriminação.
“Quase 240 milhões de crianças têm deficiências. Negar às crianças o direito aos produtos de que precisam para prosperar não prejudica apenas as crianças individualmente, mas priva as famílias e suas comunidades de tudo o que poderiam contribuir se suas necessidades fossem atendidas”, disse a diretora.
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