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Flickr/Palácio do Planalto
Flickr/Palácio do Planalto

Entidades e organizações civis entregaram uma carta ao ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda-feira (16) repudiando os ataques de Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral.

"Não aceitamos a condição de reféns de chantagens e ameaças de ruptura institucional após pouco mais de três décadas em que a normalidade democrática foi restabelecida em nosso país, com o custo de muitas vidas, sofrimentos, privações e lutas", diz um trecho da carta.

Desde o início de seu mandato, Bolsonaro faz ataques às urnas eletrônicas e coloca em dúvida a transparência das eleições. As acusações acontecem mesmo sem a apresentação de provas.

A carta foi assinada por dezenas de organizações, entre elas a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), a Coalizão Negra por Direitos e a ColetivA Mulheres Defensoras Públicas do Brasil.

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O grupo ainda afirmou que é “inadmissível” que o presidente atue de forma “exatamente oposta a seus deveres jurídicos e institucionais, atacando de forma periódica, reiterada e sistemática o sistema eleitoral brasileiro, dirigindo-lhe críticas infundadas, dúvidas e afirmações desprovidas de respaldo técnico e racional”.

Na visão deles, Bolsonaro tem como objetivo "gerar instabilidade institucional, disseminando a desconfiança da população brasileira”.

O grupo também relembrou que o sistema eletrônico de votos tem evoluído com o passar dos anos e que “entregou seus resultados dentro da mais ampla transparência e lisura”.

No final, pedem que Fachin solicite informações ao Executivo sobre as acusações e, se necessário, abra uma investigação para apurar o uso de ferramentas de espionagem por parte do governo federal para “interferir na regularidade do processo eleitoral”.

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