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Flickr/Senado Federal
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O senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) entrou com duas representações junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta segunda-feira (23) pedindo a abertura de investigação sobre a compra de caminhões de lixo pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) com indícios de superfaturamento.

As duas representações tem como base a reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, que identificou compras superfaturadas de até R$ 109 milhões pelos veículos. A apuração também revelou que a distribuição de caminhões para pequenas cidades saltaram de 85 para 488 veículos de 2019 para 2021, e o custo dessa operação foi de R$ 381 milhões.

Em algumas cidades pequenas, a produção de lixo diminuiu, enquanto o número de caminhões aumentou.

Nos pedidos aos órgãos fiscalizadores, Rodrigues pediu a apuração com a “finalidade de apurar a existência desses gastos ilegais e inconstitucionais".

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A reportagem ainda mostrou que a diferença de preço na compra de veículos do mesmo modelo. Chegou a 30%.

"Há, assim, clara ilegalidade do objeto, na medida em que o gasto público se dissocia das normas legais atinentes às compras públicas", escreveu o senador em suas representações.

Ele ainda lembrou que os valores estimados nas compras pelo governo devem ser compativeis com os valores praticados pelo mercado.