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Após operação do Bope em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, a Polícia Militar carioca culpou o Supremo Tribunal Federal (STF) pela migração de criminosos para o estado nos últimos meses.

“A gente começou a reparar essa movimentação, essa tendência deles de migração para o RJ, a partir da decisão do STF [que limitou operações policiais em favelas durante a pandemia de Covid-19]", disse o coronel Luiz Henrique Marinho Pires em uma entrevista.

A decisão da Corte que Pires se refere é a de junho de 2020, quando o ministro Edson Fachin restringiu operações do Rio de Janeiro durante a pandemia da Covid-19. A excessão seria em casos excepcionais.

Desde então, os batalhões tiveram que justificar ao Ministério Público todas as operações. O número de mortes por agentes de segurança caíram nos primeiros meses depois da decisão, mas as ocorrências voltaram a subir com a retomada da normalidade da pandemia.

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"Isso vem acentuando nos últimos meses. Esse esconderijo deles nas nossas comunidades é fruto basicamente dessa decisão do STF. É o que a gente entende, a gente está estudando isso, mas provavelmente deve ser fruto dessa decisão do STF", continuou o coronel.

O operação do Bope começou na madrugada desta terça-feira (24) e não tinha como objetivo cumprir mandados de prisão. De acordo com o tenente-coronel Uirá do Nascimento Ferreira, comandante do Bope, a ação era de inteligência.

Os confrontos armados começaram por volta das 4h, quando uma equipe de vigilância à paisana foi identificada e atacada. A ideia era surpreender um comboio com 50 traficantes da facção criminosa Comando Vermelho com um aparato policial que já estava montado fora da comunidade para prender em flagrante os criminosos.

Toda ação foi frustrada com a equipe sendo identificada. Dessa forma, PM decidiu fazer uma operação de emergência com cerca de 80 agentes e mais 26 da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de helicópteros e veículos blindados.

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Até o momento, a PM apreendeu 13 fuzis, 12 granadas, quatro pistolas, 10 carros e 20 motos.

"O número de munições disparadas pelos criminosos foi excessivo, então não restou outra alternativa às equipes de operações especiais e da PRF de fazer frente à força imposta pelos criminosos. Eles realmente montaram emboscadas, haja vista que nosso helicóptero blindado sofreu três disparos", explicou o coronel.