A operação policial na Vila Cruzeiro, que agora deixou pelo menos 26 mortos confirmados, tem indícios de tortura e execução. É o que diz o procurador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Rodrigo Mondego.
Representantes da OAB e da Defensoria Pública estiveram na comunidade na manhã de quarta-feira (25), e moradores e lideranças do bairro foram ouvidos. A operação em conjunto entre BOPE, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal aconteceu na terça-feira (24), e tinha como objetivo prender chefes do Comando Vermelho.
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Segundo relatos de moradores, os tiroteios começaram às 4h, e de acordo com informações oficiais, foram mais de 12 horas de trocas de tiros no total.
Entre as mortes está a manicure Gabrielle Ferreira da Cunha, atingida por uma bala perdida enquanto estava em frente a porta da sua casa, na favela da Chatuba, vizinha à Vila Cruzeiro.
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Por enquanto, os números de vítimas indicam que essa é a segunda operação mais letal da história da polícia do Rio de Janeiro, ficando atrás somente da ação deflagrada em Jacarezinho, em maio do ano passado. Na ocasião, 28 pessoas morreram.
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