No Linhas Cruzadas desta quinta-feira (9), Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé debateram as características dos "wokes", grupo de jovens que lutam contra injustiças sociais.
Entre os tópicos da conversa, eles analisaram se esse movimento veio para salvar pautas da esquerda. Para Pondé, os wokes são um "fetiche do capitalismo".
"Marx e Engels já percebiam, na época deles, a tendência de produzir um discurso engomadinho, de filhinho de papai, já que não era possível enfrentar o capitalismo. Para manter a carteirinha de esquerda, você transforma temas culturais que não afetam a ordem do capital, aí é que está, os wokes não arranham a estrutura do capitalismo."
Por esses motivos, o filósofo considera que o movimento não é de esquerda.
"O woke é um nicho de mercado comportamental e de produtos culturais dentro do capitalismo. Do ponto de vista político, os wokes deveriam estar à direita", concluiu.
Veja o trecho completo:
Leia também: "O woke é um mentiroso com marca", afirma Pondé no Linhas Cruzadas
Assista ao programa na íntegra:
REDES SOCIAIS