A Procuradoria-Geral da República pediu nesta sexta-feira (10) que o Supremo Tribunal Federal arquive a investigação contra o deputado Ricardo Barros (PP-PR), aberta pela CPI da Covid no Senado.
Barros é líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A Comissão pediu o indiciamento do deputado por suspeita de irregularidades nas negociações para compra de vacina contra a Covid.
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A CPI concluiu que Barros supostamente cometeu a prática de advocacia administrativa, crime acontece quando um funcionário público usa o cargo para defender interesses pessoais.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, disse ao Supremo que “inexistem indícios mínimos para se afirmar que o representado Ricardo Barros tenha atuado em benefício de pretensões privadas”.
O caso diz respeito às negociações para aquisição do imunizante Convidecia, fabricado pela empresa CanSino, intermediada pela Belcher Farmacêutica.
“Não há sequer indícios de verossimilhança do ato criminoso imputado ao requerente [Barros], subsistindo tão somente uma hipótese criminal sustentada no Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia”, completou Lindôra.
Este é o primeiro parecer apresentado pela PGR a partir do relatório final da CPI da Covid. O órgão pediu ao STF ao menos 10 processos para analisar o material das investigações.
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