Ex-presidente da Bolívia é condenada a 10 anos de prisão
Política está detida desde o ano passado e foi condenada por violação de deveres e resoluções contrárias à Constituição quando assumiu o poder em 2019
11/06/2022 12h36
A ex-presidente interina da Bolívia Jeanine Áñez foi condenada nesta sexta-feira (10) a 10 anos de prisão por violação de deveres e resoluções contrárias à Constituição quando assumiu o poder em 2019.
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Depois de deliberar por mais de oito horas, o Tribunal de Primeira Instância de La Paz determinou que Áñez cumpra sua pena na prisão de Miraflores, onde está detida há mais de um ano.
O tribunal também anunciou uma sentença de 10 anos de prisão contra o ex-comandante das Forças Armadas, Williams Kaliman, e o ex-comandante da polícia, Yuri Calderón, cujo paradeiro é desconhecido.
Áñez assumiu o comando interino do país como segunda vice-presidente do Senado em 12 de novembro de 2019, dois dias após a renúncia de Morales e de todos os funcionários na linha de sucessão presidencial, durante uma crise política e social que eclodiu após as eleições de outubro daquele ano, marcadas pelas denúncias de fraudes em favor do então presidente.
A denúncia de "golpe de Estado" que levou à prisão de Áñez foi apresentada em novembro do ano passado pela ex-parlamentar Lidia Patty, do Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Morales e do atual presidente da Bolívia, Luis Arce, que tomou posse em novembro de 2020.
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