Governo de São Paulo confirma terceiro caso de varíola dos macacos; Brasil registra 5 casos
Secretaria de Saúde ainda classificou o caso como importado, pois o paciente tem histórico de viagem
15/06/2022 16h31
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (15) o terceiro caso de varíola dos macacos no estado. O paciente é um homem de 31 anos e está internado no Instituto de Infectologia Emilio Ribas, na capital.
Esse é o quinto caso da doença confirmado no Brasil, o segundo hoje. Mais cedo, o governo do Rio de Janeiro também confirmou um caso.
Em nota, a pasta informou que o caso é considerado importado, já que o homem tem histórico de viagem para países da Europa.
"A Vigilância Epidemiológica do município, em parceria com o Estado, monitora o caso e seus respectivos contatos", informou a secretaria.
Leia também: Emmanuel Macron diz que, eventualmente, Zelensky e Putin terão que se reunir
Os outros dois casos confirmados no estado foram registrados na semana passada. Um na capital, onde o paciente também está internado no Emilio Ribas, e outro na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo.
Há casos suspeitos de varíola de macacos em Pacatuba (CE), Blumenau 9SC), Dionísio Cerqueira 9SC) e Rio Crespo (RO).
Os sintomas da doença costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
O vírus em questão é do gênero Orthopoxvirus, que pertence à família Poxviridae. Na maioria das vezes, a doença acontecia no centro e no oeste da África. No entanto, recentemente, a Europa começou a registrar diversos casos da chamada varíola dos macacos. O primeiro caso foi notificado em uma pessoa do Reino Unido que viajou para a Nigéria no início de maio.
Leia também: Varíola dos macacos: “Um bom SUS é o que nos protege dessa e de outras doenças”
Passado de animais para humanos através da exposição de gotículas exaladas, o período de incubação do Monkeypox, na maioria dos casos, é de seis a 13 dias. No entanto, esse processo pode levar de cinco a 21 dias, no geral. A taxa de mortalidade dos casos na África Ocidental já foi documentada em torno de 1%.
REDES SOCIAIS