Ao comentar sobre o desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Philips, o presidente Bolsonaro (PL) anunciou nesta quarta-feira (15) que a "Marinha entrou em campo desde o primeiro dia da notícia dos sumiços de indigenista e jornalista".
“Eu espero que nas próximas horas o episódio de desaparecimento de dois cidadãos na Amazônia seja efetivamente esclarecido. Tudo indica para isso”, disse ele durante cerimônia do partido, que contou também com a presença de Anderson Torres, ministro da Justiça. Ele ainda disse lamentar os desaparecimentos, mas afirmou que os dois sabiam dos perigos da região.
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“Desde o primeiro dia, domingo retrasado, a nossa Marinha estava em campo. Tão me culpando agora por isso. Quando mataram a Dorothy Stang lá trás ninguém culpou o governo, era de esquerda. Mas tudo bem”, prosseguiu.
Na época, ao contrário da afirmação do presidente, o governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva foi intensamente criticado logo após a execução da missionária norte-americana naturalizada brasileira. Tanto as autoridades federais quanto as estaduais foram alertados de que ela vinha sendo constantemente ameaçada de morte.
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