Líder dos caminhoneiro critica reajuste no preço dos combustível e diz que greve é "provável"
Na avaliação dos principais representantes dos caminhoneiros, a manifestação do presidente "não conseguiu isentar Bolsonaro da responsabilidade"
17/06/2022 16h31
Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), criticou o reajuste de preço anunciado pela Petrobras nesta sexta-feira (17). Landim ainda criticou o governo pela continuidade da política de paridade internacional.
"A grande falha e incompetência do governo Bolsonaro foi não ter reestruurado a Petrobras e suas operações no início do governo”, disse em nota.
O líder dos caminhoneiros completou dizendo que “Bolsonaro precisa entender que ficar dando ‘xilique’ não resolve o problema”.
Landim ainda aponta para “sérios riscos de falta de diesel” e reforça a possibilidade de greve dos caminhoneiros.
“A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve, é o mais provável”, afirma.
Quem também criticou o aumento foi um dos representante dos caminhoneiros no Congresso Nacional, Nereu Crispim (PSD-RS), o deputado afirma que o Presidente da República “continua tentando retirar a sua responsabilidade” sobre a política de preços nos combustíveis.
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Crispim solicitou ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que coloque na pauta o Projeto de Lei que cria o Fundo de Estabilização e suspende o Preço de Paridade de Importação (PPI), — em regime de urgência.
“É mais uma falácia para os caminhoneiros. [Bolsonaro] tenta responsabilizar terceiros quando a solução está na sua mão”.
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