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Reprodução/ Flickr Ministério da Infraestrutura
Reprodução/ Flickr Ministério da Infraestrutura

Nascido em 1975, no Rio de Janeiro, Tarcísio Gomes de Freitas é um engenheiro, militar da reserva e político brasileiro. Formado em engenharia civil pelo Instituto Militar de Engenharia, formou-se também pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Atuou por sete meses como chefe da seção técnica da Companhia de Engenharia do Brasil durante a Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (MINUSTAH).

A carreira no funcionalismo público começou em 2008, quando ingressou como analista de finanças e controle na Controladoria-Geral da União (CGU), durante o período atuou como assessor do diretor de auditoria da área de transportes. O engenheiro também trabalhou como coordenador-geral de Auditoria da Área de Transportes da Controladoria

Em 2011, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, chegou à cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). À época, a então chefe do Executivo prometia fazer uma “faxina” no órgão, após a revelação de esquemas de corrupção.

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Tarcísio foi subordinado do general Jorge Fraxe, que ocupou o posto de diretor-geral do Dnit. Em 2014, o militar da reserva sucederia Fraxe no comando do Dnit.

Após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, Tarcísio recebeu outra função no governo de Michel Temer. Freitas se tornou secretário de coordenação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), ligado à Presidência da República, o engenheiro permaneceu no cargo até o final de 2018.

Em 2019, quando Jair Bolsonaro (PL) assumiu à presidência, Tarcísio de Freitas ganhou um cargo importante no governo, o de ministro da Infraestrutura. Freitas passou a fazer parte do quadro da “ala militar do governo”, além disso, sempre foi visto pelo chefe do Executivo como um “superministro”.

Católico, na posse, o ministro disse que e Bolsonaro foi escolhido por Deus. “Ele não só foi um escolhido pela população brasileira. É um escolhido de Deus”.

Em 31 de março, Tarcísio de Freitas deixou o ministério para concorrer ao governo de São Paulo. “É um fim de um ciclo e o começo de uma nova era. Tem muita coisa planejada, tem gente nova chegando com sangue novo, com talento. É uma equipe de elite e eu tive um privilégio grande em trabalhar com um time maravilhoso. Nós temos que ser a geração da transformação do Brasil, então continuem sendo esses excelentes profissionais pelo Brasil e meu muito obrigado!”, disse o ex-ministro à época.

Para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, o engenheiro se filiou ao partido Republicanos. Freitas tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro para a disputa no maior estado do país. Mesmo com a polêmica em torno do seu domicílio eleitoral, uma vez que nasceu no Rio de Janeiro, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TSE-SP) manteve São Paulo como domicílio do ex-ministro.

A pesquisa EXAME/IDEIA divulgada na última segunda (20) mostra que Fernando Haddad (PT) lidera as intenções de voto ao governo de São Paulo, com 27%. Em seguida estão: Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 17%, Márcio França (PSB), com 14%, e Rodrigo Garcia (PSDB), com 11%.

Realizações

No Ministério da Infraestrutura, a pasta incorporou serviços que estavam a cargo do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, além de atribuições que estavam vinculadas ao extinto Ministério das Cidades, como a gestão do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

No governo, a pasta no comando de Tarcísio realizou leilões e vendas de aeroportos, por exemplo. Nos primeiros 100 dias de governo, a pasta realizou 23 leilões de ativos, incluindo aeroportos, terminais portuários e a Ferrovia Norte-Sul, a ação tinha como previsão gerar R$ 8 bilhões em investimentos.

Segundo dados do Ministério da Infraestrutura, divulgados em dezembro de 2019, naquele ano o governo concedeu 27 ativos em todos os modais de transporte, os leilões renderam R$ 9,4 bilhões em investimentos e R$ 5,9 bilhões em outorgas.

Em 2019, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) entregou 400 quilômetros de pavimentação nova. Além disso, foram concluídos 1.400 quilômetros de restauração de rodovias.

Ao todo, 12 aeroportos foram leiloados, sendo seis no Nordeste, quatro no Centro-Oeste e dois no Sudeste. Segundo o governo, a venda vai gerar investimentos da ordem de R$ R$ 3,5 bilhões durante os 30 anos de concessão. No campo digital, foi implementada a Carteira Digital de Trânsito (CDT).

Em 2020

Os dados divulgados em dezembro mostram que o Ministério realizou 92 obras e 1.430,55 km de novas estradas. Também foram realizadas 12 concessões. A pasta fez reformas em aeroportos, pavimentação e restauração em estradas do país.

Em 2021

No último ano, o Ministério entregou 108 obras públicas, foram pavimentados, duplicados ou recuperados 2.050 quilômetros de rodovias e 22 aeroportos da Infraero foram arrematados em leilões, gerando uma previsão de R$ 6,1 bilhões em investimentos privados.

O saldo de 2021 em relação aos ativos repassados ao setor privado ficou abaixo do previsto. Em 2020, a pasta afirmou que a previsão era a transferência de 53 empreendimentos, o resultado foi 26,4% menor.

Foram entregues 81 obras no setor rodoviário, representando R$ 3,1 bilhões, 13 no setor aeroviário, totalizando R$ 462,6 milhões, 9 no portuário que representaram R$ 724,8 milhões e 5 no Ferroviário, o que gerou R$ 1,2 bilhão.